Simpatia. Essa certamente foi a palavra que veio à mente quando estacionamos o exemplar das fotos para a matéria. Olhares de admiração, curiosidade e crianças apontando em sua direção de forma frenética, como se fosse um brinquedo de maiores proporções. Bom, isso ele é.
Há duas semanas demos uma voltinha na versão atual. Logicamente, desde que a BMW assumiu as rédeas em 2000, muita coisa mudou. O Mini atual mantém o mesmo carisma, mas não é um carro popular e nem tão pequeno. Em breve trarei os detalhes do Clubman.
Voltando ao clássico, não sabemos ao certo se o criador do modelo, Sir Alec Issigonis, imaginou que seus traços seriam eternizados pela mídia, pelo cinema e pelo gosto popular. Traçando um paralelo, o Mini é como o Fusca, um carro reconhecido mesmo por quem não entende nada do assunto.
Com pouco mais de três metros de comprimento é possível dar alguns passos para rodeá-lo todo. As lanternas ovaladas e o jogo de rodas de doze polegadas, calçadas com pneus difíceis de serem encontrados por aqui, se destacam. O motor é de 1,0 litro com 55 cv. Mas com baixo peso, a relação fica perfeita.
Fatos como esse me fizeram lembrar o filme que ajudou a eternizar sua imagem: The Italian Job. No longa, Michael Caine é um ladrão que protagoniza cenas inesquecíveis e verdadeiramente bem trabalhadas a bordo de alguns exemplares pelas ruas e escadarias de Turim. Mais um imperdível para a série “cinema automotivo”.
Isso sem falar da primeira referência que os leitores devem ter tido: Mr. Bean. Se na vida real o ator Rowan Atkinson adora pisar fundo a bordo de sua McLaren e outros bólidos possantes de sua coleção, no humorístico o carrinho amarelo rouba a cena nas mais inusitadas situações.
Pequeno, simpático e cheio de carisma. O Mini consegue chamar a mesma atenção do que uma Ferrari e atrair olhares menos invejosos. Talvez seja por isso que até o carrancudo Enzo tinha dois deles para dar umas voltas por aí…
Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br
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