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Friday, November 11, 2011

Peugeot 208 será apresentado no Salão de Genebra

12/11/2011 Carros do Álvaro — O novo 208 tem a missão de recuperar o prestígio da Peugeot no segmento dos compactos.
A Peugeot tem um propósito claro para o novo 208, que será apresentado oficialmente no próximo Salão de Genebra, em março de 2012. A marca do leão rampante quer recuperar o prestígio que o 206 mantinha no segmento dos veículos compactos na Europa – e que o substituto 207 não conseguiu sustentar. O 206 emplacou uma média de 540 mil unidades anuais. Desde que foi lançado, em 2005, o 207 teve média anual de 400 mil unidades. Por isso, o 208 foi desenvolvido como um antídoto para o desempenho inferior de seu antecessor imediato. Uma das principais diretrizes do projeto foi o aprimoramento da dirigibilidade, quesito frequentemente criticado no 207 e muitas vezes apontado como fator mais importante para seu fracasso comercial.

Para desenvolver seu novo carro-chefe, a Peugeot buscou inspiração em um dos grandes êxitos comerciais da marca francesa, o 205. O compacto produzido de 1983 a 1998 vendeu 5,3 milhões de unidades ao redor do mundo e ainda é reverenciado por sua direção segura e aproveitamento do espaço interno. Seguindo o exemplo do 205, a Peugeot trabalhou na redução de peso do 208, para proporcionar ao motorista um controle mais eficiente e preciso. A suspensão também ficou mais firme e rígida. Graças às dimensões reduzidas – 7 cm mais curto e 1 cm mais baixo em relação ao 207 –, o novo compacto é mais leve, com 975 kg – 110 kg a menos em relação ao precursor.

O 208 ficou com 3,96 metros de comprimento e 1,49 metro de altura, mas preservou os 2,54 metros de distância entre-eixos do 207. A partir da nova plataforma, a Peugeot rearranjou os espaços da carroceria e redistribuiu os elementos da cabine. Com isso, a capacidade do porta-malas aumentou 15 litros, chegando aos 285 litros, enquanto o espaço para pernas na fileira traseira cresceu 5 cm.

A motorização também contribuiu para reduzir o peso do compacto e melhorar a dirigibilidade. No lugar dos motores de quatro cilindros que equipam o 207, a Peugeot optou por propulsores de três cilindros. Serão duas opções a gasolina – de 1.0 litro e 68 cv e 1.2 litro e 82 cv – e cinco variantes a diesel, todas com índices de emissão de CO2 abaixo de 99 g/km. Os motores serão auxiliados por sistema start/stop, para reduzir o consumo de combustível. O compacto também deve ganhar uma versão híbrida com motor turbodiesel.

Para melhorar a ergonomia, o 208 adotou um volante menor e mais leve, resolvendo outro ponto criticado pelos europeus no 207. A disposição do painel de instrumentos também foi corrigida, com os mostradores mais visíveis. O motorista também conta com uma tela sensível ao toque, que concentra todas as informações sobre o veículo e está localizada no centro do console – é a mesma central de comandos já utilizada no crossover 3008.

Em relação ao design, o 208 segue o estilo adiantado pelo sedã grande 508 e por conceitos como HR1 e SR1. Os faróis da dianteira invadem o capô e as lanternas traseiras lembram a cabeça de uma ave. Um vinco profundo nasce nas portas dianteiras e se estende até o conjunto ótico traseiro.

Se na Europa o 208 tem a missão de recuperar o volume de vendas do 206, o compacto desempenhará outro papel no Brasil, onde será lançado em 2013. A função do novo carro será atualizar a gama de modelos da Peugeot. O 206, produzido no Brasil desde 2001, passou por uma reestilização em 2008 e foi rebatizado de 207. Mas o 207 europeu nunca chegou por aqui.

O 208 pode se tornar um dos pilares do programa de expansão da marca francesa para o Brasil, anunciado em outubro. O complexo industrial mantido pelo grupo PSA – que engloba também a Citroën – em Porto Real, no Sul do estado do Rio de Janeiro, receberá investimentos de R$ 3,7 bilhões até 2015 e terá sua capacidade de produção duplicada nos próximos quatro anos, até 300 mil unidades anuais. O 208 também terá o papel de reverter a tendência de queda da Peugeot no mercado nacional. Em 2009, a marca francesa terminou o ano com 3,2% de participação. A ofensiva das fabricantes coreanas e chinesas fez a participação da marca cair para 2,7% no acumulado de janeiro a outubro deste ano.
por Túlio Moreira - Auto Press
Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br

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