Duda Pamplona e Felipe Maluhy, os dois pilotos da equipe Officer ProGP, já estão prontos para a penúltima etapa da temporada 2011 da Stock Car. A competição acontece domingo no Autódromo Internacional Nelson Piquet, na Capital Federal, segundo circuito mais veloz do País e famoso por provocar o desgaste exacerbado dos pneus, em particular o dianteiro esquerdo. Se este problema pode ser considerado previsível, o ar seco e a altitude que caracterizam a pista do Planalto Central criam condições para que a pane que prejudicou Pamplona na corrida disputada em Santa Cruz do Sul (RS) se repita no fim de semana. Na disputada há cerca de um mês o carro do carioca perdeu rendimento por causa de detritos que afetaram o funcionamento dos bicos injetores, o que levou à instalação de um novo filtro de combustível.."Na corrida em Santa Cruz eu vinha bem até que o motor do meu carro perdesse rendimento. Inicialmente suspeitamos de problemas com a pressão de óleo, mas uma revisão cuidadosa na sede da JL mostrou que entrou sujeira no sistema de alimentação", comentou Pamplona desde a sede da equipe Officer ProGP, em Petrópolis (RJ). Além do motor do carro de Duda vários outros sofreram o mesmo problema nas últimas duas corridas e, por isso, a empresa da família Giaffone optou por autorizar a instalação de um segundo filtro de combustível. A peça deverá ser instalada o mais próximo possível da flauta, como é chamada a estrutura que serve de base para os bicos injetores e seus respectivos condutores de combustível.
Com relação ao acerto de suspensão para o traçado brasiliense o problema maior esbarra nos valores de regulagens de alinhamento e suspensão e calibragem dos pneus. Curiosamente, embora praticamente todas as curvas de Brasília sejam para o lado direito, não é difícil encontrar automóveis com as quatro rodas alinhadas em valores diferentes.
"O exemplo típico de um oval é Indianápolis. Se você analisar o "set up" de um carro para as 500 Milhas vai ver que, parado, cada roda terá uma direção e inclinação diferentes", explica Felipe Maluhy. Esse ajuste aparentemente ilógico, porém, passa a ser extremamente funcional quando o automóvel percorre as curvas e sofre as inclinações naturais desse movimento. O piloto lembrou também que o ponto crítico do acerto para é conseguir a maior aderência com o menor desgaste dos pneus.
Os treinos para a corrida de Brasília começam na sexta-feira (sessões entre 11h40 e 13h10 e das 15h50 às 17h20) e prosseguem no sábado (treinos livres das 8h00 às 9h30, classificação entre 11h50 e 12h50). A largada está confirmada para as 11h15 de domingo.
Siga-nos no Twitter: @OfficerProGP
Com relação ao acerto de suspensão para o traçado brasiliense o problema maior esbarra nos valores de regulagens de alinhamento e suspensão e calibragem dos pneus. Curiosamente, embora praticamente todas as curvas de Brasília sejam para o lado direito, não é difícil encontrar automóveis com as quatro rodas alinhadas em valores diferentes.
"O exemplo típico de um oval é Indianápolis. Se você analisar o "set up" de um carro para as 500 Milhas vai ver que, parado, cada roda terá uma direção e inclinação diferentes", explica Felipe Maluhy. Esse ajuste aparentemente ilógico, porém, passa a ser extremamente funcional quando o automóvel percorre as curvas e sofre as inclinações naturais desse movimento. O piloto lembrou também que o ponto crítico do acerto para é conseguir a maior aderência com o menor desgaste dos pneus.
Os treinos para a corrida de Brasília começam na sexta-feira (sessões entre 11h40 e 13h10 e das 15h50 às 17h20) e prosseguem no sábado (treinos livres das 8h00 às 9h30, classificação entre 11h50 e 12h50). A largada está confirmada para as 11h15 de domingo.
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