O servidor paulistano Brasílio Farias da Costa, de 32 anos, ganhou no último sábado (8) a grande final do concurso “Melhor Motociclista do Brasil 2011”, promovido pela revista DUAS RODAS com patrocínio da Shell Advance, e faturou uma Ducati Monster 696 depois de uma tarde marcada por tensão e ansiedade onde 15 candidatos disputaram o prêmio. A final ocorreu no estande da revista na área externa do Salão Duas Rodas, no Parque Anhembi, em São Paulo (SP).As eliminatórias foram feitas de duas maneiras. Uma delas foi pela internet, onde os participantes precisavam responder a um questionário com vinte perguntas sobre técnicas de pilotagem, segurança, mecânica e motovelocidade e criar uma frase com o tema “desempenho e segurança” os dez primeiros colocados que tiveram as melhores frases se classificaram. A outra seleção ocorreu no próprio Salão Duas Rodas, onde foram escolhidos cinco motociclistas que pilotaram, entre terça e sexta-feira, em um circuito especialmente preparado pela equipe da revista ou nos simuladores de MotoGP que estavam disponíveis nos estandes da DUAS RODAS no Salão.
Os jurados foram o experiente Pedro Mello, coronel de reserva da Polícia Militar e que criou a Rocam (Rondas Ostensivas Com Auxílio de Motocicletas) em São Paulo, seu filho Leandro Mello, piloto de testes da DUAS RODAS e do programa AutoEsporte, da TV Globo, e Eric Andre, instrutor de pilotagem da equipe MotorsCompany, parceira da revista DUAS RODAS.
O traçado de baixa velocidade foi elaborado com o objetivo de tirar o máximo de técnica e habilidade dos motociclistas. Antes de entrar na pista, o candidato também precisava verificar cada componente da moto. O uso correto do equipamento de segurança também foi avaliado pelos jurados do concurso.O sábado começou apenas com os 10 concorrentes da internet, sendo que os cinco melhores se classificaram para enfrentar os outros cinco selecionados ao longo da semana do Salão. Esses 10 foram à semifinal, que teve uma dose de extra de emoção: uma forte tempestade que tinha acabado de atingir o Anhembi, encharcando a pista e aumentando o desafio, a ansiedade e a tensão.
Na semifinal, o traçado foi levemente alterado para ficar mais travado e técnico, sendo que três participantes conseguiram avançar para a final – passaram “zerados”, sem nenhum erro. A pista foi novamente incrementada e se tornou ainda mais desafiadora, mas isso não impediu que Brasílio Farias da Costa, Fábio Alexandre Guido e Diego de Paula, os três finalistas, passassem novamente “zerados”.
O emocional dos candidatos foi testado ao extremo na hora do desempate, já que a disputa seria contra o relógio. Diego, 23, era o mais jovem dos finalistas e fez disparado o melhor tempo (1min03s), mas cometeu um erro ao colocar o pé no chão e bater em um cone. O duelo ficou entre Brasílio, 32, e Fábio, 43, que conseguiram a façanha de empatar com a marca de 1min16s sem cometer erros.
Diante do público que acompanhava a final, Brasílio baixou seu tempo para 1min10s. Pressionado, Fábio foi para o tudo ou nada e precisou apoiar o pé no chão em um momento, erro que tirou suas chances. O servidor municipal, acompanhado da noiva e do irmão Jesuíno – que havia sido eliminado na semifinal -, não conteve a emoção.
“O desespero só aumentava, mas o coração foi a mil quando eu ganhei. Quando fiz a primeira volta, na semifinal, achei que não tivesse mais chance porque quase coloquei o pé. Eu já havia chegado à semifinal no ano passado, depois tentei em dois dias nesse Salão. Agora vou descer com a Ducati para a praia com a minha noiva!”, festejou o paulistano.
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