Itens de série
Nesta versão, ele traz de série: direção elétrica, ar-condicionado digital dual-zone, computador de bordo, sistema do som com efeito, surround, piloto automático, bancos de couro, sensores de chuva e de luz, rodas de liga leve aro 17 e GPS com tela localizada no alto do painel. Agora, uma perguntinha: e a segurança? Nisso, o Fluence dá um show! Vem de série com seis airbags, freios ABS com EBD e BAS e controle de estabilidade ESP, além dos básicos encostos de cabeça e cinto de três pontos para todos do banco traseiro. Só não possui o fixador de cadeiras infantis, o Isofix. E só.
Além de tudo isso, o Privilège vem com transmissão automática tipo CVT, com opção de trocas seqüenciais com seis relações fixas. Vale lembrar que este conjunto motor-transmissão é o mesmo utilizado no Nissan Sentra, que vem da aliança Renault-Nissan.
Carroceria e vida a bordo
Medindo 4,62 metros de comprimento por 1,81 de largura, o Fluence se mostra um carro grande, com a carroceria com desenho limpo, mais discreto. Porém, é possível notar que os vãos têm grande espaço e nem sempre são uniformes.
Para o motorista, é fácil encontrar a posição de dirigir, pois os ajustes no volante no banco permitem uma variação de altura de até 7 cm neste ajuste. O espaço interno é bom, quem vai atrás não sofre, pois o Fluence e largo e alto, e além disso possui o ar-condicionado divido em duas partes, que permite uma boa circulação do ar para esses passageiros. O porta-malas é bem grande, com capacidade de 530 litros, contra 470 do rival Corolla.
O painel é bem bonito com duas cores. O GPS se localiza no alto. No painel central, estão localizados os demais controles, como som, ar-condicionado, abertura do porta-malas e bocal do tanque de combustível, desembaçador de vidros, e mais alguns. O principal deles é o botão Start/Stop, o qual não precisa que o cartão seja inserido em uma fenda no painel como no Mégane. Agora, este cartão pode estar dentro de qualquer bolso ou bolsa qualquer, fazendo com que a simples aproximação do carro destrave suas portas. E dentro dele, apenas apertar o botão para dar partida. Se sair do carro, a partir de uma certa distancia o carro trava as portas sozinho, sempre com a presença do cartão, é claro. O acabamento interno não é daqueles refinados, mas é bom, com peças de boa confecção e bem encaixadas.
Comportamento ao rodar:
O Fluence é voltado mais para o conforto, pois possui suspensão macia, que filtra bem as irregularidades do solo, mas segura bem o carro em curvas. Na cidade, a direção é leve, mas mas o sistema elétrico progressivo deixa a direção mais firme em altas velocidades, ou seja, quando o motorista estiver dirigindo na estrada. O Motor 2.0 possui 143 cavalos de potência com etanol e 140 com gasolina, gerando 20,3 mkgf de torque, com uma boa relação com câmbio CVT.
Segundo o teste realizado pela revista Quatro Rodas, o Fluence fez na aceleração o tempo de 10,4 segundos. O consumo na estrada foi de 9,1 km/l com etanol, e na cidade fez 7,0 km/l também com etanol. Na frenagem vindo à 80km/h, parou em 23,9 metros, considerados bons.
Fluence Dynamique 2.0
Esta é a versão de entrada do Fluence, que subtrai alguns itens em relação ao Privilège. Entre eles, o câmbio CVT - este é equipado com um manual, que permite o motorista usar explorar bem o motor. O CVT é opcional, por 5 mil reais.
Além do câmbio CVT, não tem bancos de couro (opcional nessa versão), piloto automático, o GPS e o controle de estabilidade ESP. Mas mantém os seis airbags e freios ABS, ufa! Pintura metálica no Dynamique é opcional, e as rodas de liga leve são aro 16. Na parte do acabamento, o painel é de apenas uma cor e não possui dois apliques prateados no volante.Veja as versões e seus preços abaixo:
Fluence Dynamique 2.0 manual – R$ 59.990
Fluence Privilège 2.0 automático CVT – R$ 75.990
Veredicto
O Renault Fluence tem tudo para conseguir boas vendas e enfrentar como gente grande a hegemonia de Civic e Corolla. Com boa relação custo-benefício, garantia de três anos, assistência 24 horas e revisões com preço fixo, este novo francês vem com coração japonês para se igualar aos seus principais rivais.
Ficha técnica
Motor:
Dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16V, comando variável, flex, 1998 cc.
Diâmetro x curso: 84 x 90,1 mm
Taxa de compressão: 10,2:1
Potencia (cv a RPM) (A/G): 143/140 a 6000
Torque (mkgf a RPM) (A/G): 20,3/19,9 a 3750
Câmbio:
Automático CVT / 6 marchas / dianteira
Direção:
Elétrica / 31/4 voltas
Suspensão:
Dianteira: McPherson
Traseira: eixo de torção
Freios:
Disco ventilado (dianteiro) / sólido (traseiro)
Pneus:
205/55 R17
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